Direito é coisa de mulher? Dicas para ser advogada
No Brasil, as mulheres ganham menos do que os homens, mesmo ocupando os mesmos cargos, com uma diferença maior em relação a importância do cargo. Mesmo tendo direitos iguais perante a Constituição, a realidade é de um tratamento desigual ainda.
Em relação ao Direito, a presença feminina tem sido cada vez mais vista nas faculdades, na lista de aprovação de concursos públicos, além de em diversas carreiras. Porém, no topo da lista, a predominância ainda é masculina.
Ainda assim, nos principais escritórios de advocacias é mais comum encontrar homens como sócios principais do que mulheres. Mesmo com muita qualificação, dedicação, os homens recebem um espaço maior.
Mesmo nos eventos da área jurídica, por exemplo, falando sobre a necessidade de uma presença feminina nos espaços de fala, em assuntos como jurisprudência, com uma fala de destaque para os homens.
Como resolver a situação?
Essa é uma realidade que acaba gerando discriminação, pois se a sociedade não consegue enxergar modelos de mulheres que trabalham com Direito, exercendo posições de destaque nas suas atividades profissionais, vai ser mais difícil que outras mulheres se inspirem e consigam enxergar um futuro em uma condição de igualdade.
A maioria das mulheres apresentam relatos de situações em que as pessoas preferem ouvir os homens, fechar um negócio com eles, excluindo as oportunidades oferecidas pelas mulheres. Do outro lado, a presença feminina é dedica, competente, mas não consegue alcançar o mesmo destaque social que os homens possuem na área jurídica.
Dessa forma, fica bem fácil de perceber que no Brasil, as mulheres contam com uma oportunidade social diferente. Por isso, é importante procurar manter perspectivas mais esperançosas para a área.
Não é possível ignorar que mesmo com esforço pessoal de muitas mulheres, ainda há outros grupos de pessoas que não tem o mesmo acesso as oportunidades para crescer socialmente, só porque a sociedade tem um olhar mais preconceituoso.
Na área jurídica esse preconceito existe e ele precisa ser rompido com uma postura de maior inclusão, com mais compaixão pela dificuldade que a sociedade impõe as mulheres, do mesmo jeito que os homens não possuem a mesma responsabilidade e fardo, sendo injusta a comparação.
Somente com uma postura assim, vai ser possível ter avanço e conseguir construir um meio mais equilibrado para que as mulheres possam assumir novos cargos. Pensando assim, em um futuro em que não se tenha tanta diferença de tratamento apenas por uma mulher ser mulher.
Advogada de sucesso
Para ser uma advogada de sucesso, é necessário ultrapassar essas barreiras de preconceito e discriminação. Focando em uma carreira de profissional e sabendo que o caminho é muito mais complicado do que para a maioria dos homens.
Estar de olho constantemente as oportunidades, tendo uma visão empreendedora, com boa organização. A cabeça tem que estar aberta as novas tecnologias, valorizando o trabalho em equipe e sempre trabalhando com conceitos de boa comunicação interpessoal.